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  • Regina Menezes Loureiro

Quero me unir às almas puras.

Entre breves reflexões

eu me proponho:

à incessante procura

de toda paz

de que serei capaz.


A minha vida,

longa vivida,

muitas alegrias, traz.

Há tantas belezas

que muitas tristezas

vão ficando para trás.

Deixe que eu cante

este lugar fascinante,

o ar puro, águas tranquilas

que vêm do mato a correr.

Deixe que eu cante

o remanso destas águas

em leito macio aconchegante,

onde flutuam, descansam.

Deixe que eu cante

a brisa, o sono relaxante,

a profunda quietude,

as imagens ardentes,

os dias risonhos,

a Natureza em Deus!

Deixe que eu cante

as noites enluaradas,

as estradas percorridas,

os arroubos da juventude,

os arrebatamentos da vida,

as alegrias dos sonhos meus.



  • Regina Menezes Loureiro

Recordar é uma prática

constante na vida.

É exaltação ao passado

sem triste saudade sofrida.


A minha vida, os meus sonhos!

Onde estão? Em que lugar?

No espaço livre dos tempos?

A lua aparece a me acariciar,

companheira de momentos!

O amor aconteceu,

um amor intenso

que velejou meu corpo,

queimou minha pele,

embriagou todo meu ser...

Hoje só me resta o vazio,

um universo de enganos,

um eterno sonhar.

Em nada valem preces,

correntes energéticas,

quando o amor arrefece.

Ficam as lembranças

e a força de poder gritar,

a doce magia desse amor fugaz.

  • Regina Menezes Loureiro

Envolvida em negro véu,

a noite abraça a terra.

Olhos da lua

descerram meu interior.


Sensações de temor me afligem.

Mergulho nelas,

sofro restos de memória.

Abro a janela,

arde meu coração.

Uma falsa mocidade

incita minhas fantasias,

acende desejos de imaginação.


Queria ver o mundo

sem bramidos de dor.

Ver crianças saudáveis

louras, negras, morenas.

sem preconceitos de cor,

de mãos dadas, brincando,

da manhã ao anoitecer.



















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