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Como asas de colibri

freneticamente

a natureza inflama

viva, vibra,

“entreabraços”

entumece,

estremece

em pulsante frenesi.

Bocas amordaçada

calam-se

submersas em devaneios,

em convulsões submissas,

dominadas.

Beijos ardentes

proibidos,

causticantes

sentimentos enclausurados

explodem.

Seios palpitantes,

oculto-desnudos

implodem amantes

em transe liberados.

Assim fragilizados

esmorecem

e como asas do cuitelo

em mil pulsações

pairam

eternamente saciados.

ENTRELABRAÇOS...

ENTRELAÇOS...

Disposição ordenada de partes, fluxo sonoro e agradável de palavras, sussurros que faz o homem ver o mundo com olhos de Deus.

Suavidade de amantes mãos, de flores orvalhadas, de corpos ardentes que se entrelaçam e se completam.


Poesia que alimenta e desafia corpo e alma de um ser.

Prosa, inesgotável linguagem inspiradora, mesmo sem a forma poética, faz umedecer os lábios dos corpos da vida, palpitar corações amantes, renovar esperanças. Encantamento poético que faz viver humanidades, dá colorido à vida, desperta sensações.

A rigorosa metricidade que define o poema, me foge agora.

Quero a infinita musicalidade da palavra para usá-la com propriedade e desencadear diálogos interativos com fictício leitor.

Como um rio que brota mansamente, que rompe entranhas para nascer tranquilo em sua fonte cristalina, mansamente...que atravessa planícies, salta obstáculos, corajosamente... precipita-se encachoeirado entre pedras, enfrenta penhascos até chegar ao mar cheio de perigos e emoções....como a palavra.

Desejo, minha linguagem como um rio caudaloso, artisticamente traçado. Força que rompe, fertiliza, cria, vibra, move vidas, promove a igualdade e a interação. Torna iguais os semelhantes...

Com palavras, honradas companheiras compostas com desejo e alegria, desafio destinos prefixados, uno elos da corrente que me subjuga aos semelhantes. Abraço minha alma, envolvo meu coração, desdenho minha dor e escarneço de meus sentimentos como sementes espargidas pelo campo. Só a palavra clara, fecunda, cristalina, fluindo em sons penetrantes, convence, dá prazer e entusiasmo a quem a ouve ou lê.

Meus escritos clamam por minha voz, meus gestos, meu olhar, minha fisionomia, minhas atitudes que ressoam através do escrito. Meu poema refulge o vigor de minhas argumentações, o palpitar de meus instintos sensuais que rodeiam meus sonhos de espíritos que existiram antes de mim.

A emoção fertilizante do escritor contamina o leitor e transforma o texto na presença viva do autor.


Podemos enumerar uma série de exemplos bons e ruins a respeito de nossa qualidade. Mas acreditamos e tentamos planejar a nossa atuação de acordo com nossa realidade, numa visão clara do que se podia realizar e sabendo que outras parcerias viriam e com elas a multiplicação de resultados. Condição indispensável para o sucesso de qualquer trabalho é o despertar daqueles que nos leram para que se sintam donos de “As Acadêmicas”. Só assim conseguiremos conquistar e firmar novas posições.

Se formos fixar os nossos problemas e justificar nossas fragilidades encontraríamos barreiras intransponíveis: as inúmeras solicitações do mundo moderno, as necessidades de nossas famílias, baixos salários, falta de espaço e de tempo...

Procuramos soluções para estes problemas reais e bem conhecidos. Não é fácil descobrir um novo caminho mas se pudermos conhecer ou descobrir um caminho, traçar um projeto compartilhado e direcionar nossas forças numa mesma direção encontraremos forma para trabalhar, estudar e ainda prestar serviços de melhor qualidade.

A equipe de “As que ainda seremos melhores com vocês. Acadêmicas” agradece a todos que nos incentivaram neste primeiro ano de vida, especialmente à Academia Feminina Espírito-santense de Letras pelo apoio e incentivo. Acreditamos.



REGINA MENEZES LOUREIRO é capixaba e pedagoga de formação. Orientadora educacional, especialista em ensino fundamental e médio foi professora e diretora da Escola Particular São José de Vitória. Dedica-se à leitura e gosta de escrever em periódicos culturais independentes, é colaboradora do Jornal Acadêmico, da Faculdade onde cursa o terceiro ano do Curso de Direito. Tem trabalhos literários publicados em várias Antologias. Criou o Informativo Cultural Independente “As Acadêmicas” e com ele mantém correspondência com escritores de todo o Brasil..

Presidente da Academia Feminina Espírito-santense de Letras.

Advogada

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