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  • Regina Menezes Loureiro

Vitória não é uma cidade comum! É a cidade sol e tem um céu sempre azul.

Do verde ao vermelho, tudo é quente, como a natureza extrovertida de nosso povo.

Possui maravilhas naturais ao alcance de todos!

Nossos montes, nossas matas e praças protegem nossas fontes e ilhas.

Verdes matas...

Praças contornando praias...

Ilhas exibindo praias...

Praias coloridas pelo pincel do Sagrado.

Tudo é de uma perfeição tão absoluta, como que divina!

E é só desfrutar.

Quem vem a Vitória vivencia, com gosto e satisfação, a criança, o jovem e o idoso caminhando saudáveis por calçadões e areias brancas de nossas praias.

Vitória tem pássaros cantando, sol cintilando no balanço das ondas do mar.

Nossas praias são tão claras, ornadas com folhagens e flores raras que esparramam pelo chão e as areias escondem as tocas dos guruçás.

O litoral capixaba tem praias, praias lindas, bem brasileiras, de uma beleza sem par.

Você pode escolher! Em qual prefere ficar?

É muito bom acordar cedo, sentir o mar acariciando o corpo, o vento batendo no rosto, apreciar o nascer do sol em manhã radiosa, espreguiçar na areia limpinha.

Encantar-se com respingo do sol piscando no mar... mergulhar na pluralidade de nossas praias.

Algumas de nossas praias, qual moça solteira, são virgens ornadas de todo verde, à espera de visitantes. Se você duvida, vem e comprove.

As praias de águas frias, lá para o sul, são encantadas, e as de águas quentes, ficam para o lado norte, todas com seus encontros marcados.

Muito bem frequentadas, recebem gente do mundo inteiro, oferecem aos visitantes grandes oportunidades de diversão e até, podem crer, a possibilidade de esporte praticar.

Chegando na capital, temos logo a praia de Camburi. Bastante frequentada, tem a melhor estrutura hoteleira. Em seu calçadão passeiam jovens e adultos e todo capixaba frequenta para a prática da caminhada.

O praticante e entusiasta de esportes pode participar de eventos esportivos onde atletas nacionais e internacionais disputam na areia de Camburi, aplausos e medalhas.

Em grandes eventos desfilam craques no futebol e do vôlei.

As baías que formam as praias deixam o mar calmo, sem ondulações favore campeonatos náuticos como a canoa havaiana.

Em dias claros os barcos a vela colorem as águas.

Bares e restaurantes e hotéis, de frente ao extenso calçadão de Camburi, compõem o belo cenário.

A Praia da Curva da Jurema tem conchinhas em suas areias quentes trazidas pelo mar sereno que a areia vem beijar.

E a praia da Ilha do Boi? E a do Frade quase em frente da Virgem, todas de beleza sem igual.

A do Suá, de frente para o Convento, é conhecida dos pescadores que chegam bem cedinho, com a pescaria do dia, que vendem no mercado.

Em junho, pescadores devotos de São Pedro, o Grande Pescador de Almas, saem em suas lanchas em carreata que levam o Santo que será coroado.

Os passeios de escuna possibilitam passeios ao redor da ilha para conhecer nossas praias e apreciar o maior manguezal urbano do País.

Com tanta graça e beleza, Vitória não é uma cidade comum.

Venham todos para descobrir a melhor forma de desfrutar a vida.

  • Regina Menezes Loureiro

Aprecio esta vida cheia de seres e fazeres,

angústias, ausências, respostas e muitas cores.

E o espírito entre flores, vê a vida pela janela.

Da janela do quarto, eu mesmo junto dela.

Sinto o sol vindo de mansinho. Eu olho.

Visto nuvens e neblinas das verdes folhas e,

qual linda moça da janela, eu contemplo.

Aprecio a vida , e me perco a sonhar,

Em meus sonhos só há flores e a donzela.

Não há rosto de criança, nem capelas.

São visões vivas, imaginárias e reais

Com perfumes e o despertar de pardais.

  • Regina Menezes Loureiro

Qual a minha idade, se nem sei mais em qual mundo quero ficar?

Hoje nem sei mais qual meu papel. Sou filha, irmã, esposa, mãe... mãe, filha... um dia serei filha novamente?

Quem sou eu?

Este mundo parece uma orquestra. Lá fora pássaros cantam nas árvores, o vento sussurra entre montanhas e os rios caminham para o mar...

Hoje acordei cedo... e, da minha varanda ainda vejo o Convento de Nossa Senhora da Penha. Orei.

A chuva fina ainda cai e molha árvores, ruas, telhados, tudo! Os pássaros chegam um, dois, cinco, muitos. Eles querem beber água doce em copos especiais que deixo sempre bem limpinhos para eles.

Eis a natureza com seus segredos!

Como poeta busco exaltar belezas...

Às vezes sonho ser poeta, outras, sonho que sou criança. Se brinco, choro, rio, sinto o peso de um olhar.

Com as palavras faço trovas e a idade que eu conto desaparece do meu rosto. Só vejo a claridade do céu, a luz do luar, o vento sussurrante, o mar com suas riquezas.

Dizem até que sou mais nova!

Mas não tenho mais os olhos da menina e longe vai, o tempo da juventude.

Se não foi perfeita minha existência, descobri que amo a vida, apesar dos contratempos.

Quando a velhice chegar quero brincar que nem criança, dividir bagagens, olhar os problemas com menos emoção, ter um pé no passado, e isto sim, com uma visão de um futuro esperançoso com menos sofrimento. Serei filha novamente.

E minha alma, qual idade terá? Terá ela vindo de outros tempos?

Hoje sinto-me tão estranha!

Pode ter sentido este sonho mal contado?

Sinto que amar é esquecer e me pergunto se o desamor é a espera de um outro amor.

Quero mudar algo em mim, mas do que gosto não quero perder.

Como páginas passageiras, vislumbro a minha passagem pelo mundo e me pergunto se a vida é longa ou se curto é o meu viver.

Se seu braço me acolhe e uma palavra me consola, o tempo é pouco ou passa ligeiro.

Se para frente olho, nada vejo do meu futuro. Nem imagino o que dele devo esperar.

Se o que passou foi muito, só no segredo ficou.

Entendi!

Chega uma hora que o tempo é de vidro. Ele se parte e vamos embora.

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