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  • Regina Menezes Loureiro

Vitória, Cidade Presépio, a todos seduz!

Cidade Sol, com o céu sempre azul,

guarda segredos que nem bom verso traduz.

Suas ruas arborizadas entrelaçam histórias.

Guardam mistérios de grandes vitórias.

As amendoeiras das praças celebram amores.

As aves marinhas protegem seus ninhos,

e o coração da natureza transborda clamores.

Livres asas forçam horizontes,

a viuvinha brejeira esgueirando canais,

e o bem-te-vi com sua canção...

Nos beirais e calçadas

a rolinha rufla penais,

o sabiá laranjeira canta em seu ninho

Em Vitória, a Cidade Presépio,

sorvemos cantos de pássaros,

e de cigarras libertas de subterrâneos

ciciando segredos num mundo em flor.

Não importa que o sol se esconda todinho,

não importa que a escuridão envolva meu dia.

porque minha alma se alegra neste amor.

  • Regina Menezes Loureiro

Cada uma de minhas pinturas é um poema.

Penso que minha obra é biográfica.

No baú de lembranças que levo comigo,

minha alma mora, liberta.

Espreguiça nas areias da praia...

genuflexa, ora por entre arcos e capitéis...

contemplativa, devaneia entre rosas e girassóis.

Sem começo e sem fim, minha alma é como o mar

e meus sonhos são mensageiros de náufragos

tombados em sulcos, em viagens exaustivas.

Em tudo quero transmitir um encantamento,

celebro conquistas, choro derrotas...

Com a pintura, solto as feras que vivem em meus sonhos,

sinto a eterna inquietação do meu destino humano.

É aí que poesia vive.

É com a poesia ou com na letra de uma canção

que encontro fontes de inspiração.

Descubro possibilidades para a palavra poética.

A poesia está em tudo que existe.

Vai além da seriedade.

no plano originário a que pertence o visionário.

Como a literatura é a arte das composições artísticas,

o exercício dessa arte enriquece e conforta.

O conjunto de saberes diversos enriquece a literatura

traz sentimentos diferentes.

Mundos contraditórios da dança, do teatro, da música,

da plasticidade e a narrativa, enfim,

mantendo diálogo entre as artes, a palavra toma corpo

e o desejo encontra o melhor canal de comunicação.

  • Regina Menezes Loureiro

Felicidade é como a chuva que molha a plantação,

é bem precioso que vem num olhar.

Sem notar, vem tomar todo nosso coração.

Vem com o amor que chega, vem devagarinho,

em mil formas aparece, mas nem todos a conhece.

Felicidade reflete sempre o que a alma não tem.

Não tem forma, causa, nem cor mas você esquece

que sempre é preciso lutar, para poder receber.

Felicidade é só mesmo uma questão de saber:

não é genética, mas sempre existiu em nós;

é bem que a vida nos dá, mas é preciso colher;

mesmo estando no coração, é preciso procurar.

A felicidade está no coração, está em todo lugar.

Felicidade está na vida, tem um quê de divino,

mas ninguém sabe direito, o que a felicidade é.

As borboletas chegam se tenho jardim a oferecer.

Sempre é preciso navegar, para poder aportar.

Se tenho o céu estrelado, quero logo apreciar,

Se a terra está disponível, devo sempre cuidar;

Se as estrelas brilham no céu é hora de amar.

É nas ondas do mar que posso me refrescar.

Felicidade é chuva benfazeja, é abençoada plantação.

Felicidade é amor que é arte, é o que a alma não tem.

Felicidade é prêmio conquistado, é sempre doação.

Felicidade tem sabor, tem cor, tem também causa.

Felicidade é a conquista, é presença do amor em meu coração.

Felicidade e....

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