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  • Regina Menezes Loureiro

Escolho pensamentos felizes... felizes sementes...

Sinto a intensa magia que arqueja o seio, o coração disparado de amar...

De peito aberto, meu corpo irradia e treme e desfalece. Cai nas garras da sedução e me deixa louco de amor.

Planto sementes em terra favada.

Inigualável na arte de amar enxugo palavras, sorvo o belo e quero sorrir, quero sorrir no encantamento de ser possuído...

Aprecio o belo procurando o além. Deslizo por vastos campos e depressões e marco feito tatuagem o quente ventre da terra santa.

Desfaleço. Ouço pássaros cantarilhos que desfiam rosário de penas. Choro a cantar.

Ventos fertilizantes, brisa da manhã hão de fortalecer toda união.

Amamos...

O amor reconstrói processos mentais. Fertiliza sementes e transforma a fala egocêntrica, dá ouro ao sol, se disfarça e faz a gente pecar.

Pelo amor o pobre animal homem deixa de existir para formar uma completa entidade social, transformando-se em animal social, adquire o aspecto característico do comportamento humano.

Estou aberto para o fluxo abundante do prazer, divinamente protegido e guiado para dois.

Nossos singulares talentos, nossas criativas habilidade hão de fazer fluir, ondas borbulhantes... enfim.

Na afinidade que nos une tudo é perfeito, completo, pleno.

Teremos dentro de nós fórmulas do sucesso amorizado.

Plantamos sementes, sementes do prazer, sêmen do amor.

Sementes...felizes sementes...

Tudo é bom, é belo, é divino.

  • Regina Menezes Loureiro

Hoje quero flores, muitas flores

- perdoa-me folhas secas

com suas bordadas nervuras -

Me ardem todos os amores...

Só quero a esperança das cores

azul, vermelho, amarelo.

Hoje quero flores perfumadas ;

ai quem me dera eterna primavera,

primavera ébria de cores,

de variados matizes, olores...

Hoje quero flores, muitas flores

Para ornar caminhos,

alegrar meus amores,

cultivando o amor perfeito

e o não se esqueça de mim...

  • Regina Menezes Loureiro

Nem o bronze, nem portas de aço, nem o ouro,

nem mesmo o mar pode vencer o tempo da vida.

Pedras, terra, tudo não pode acelerar o estouro

da flor que desabrocha, das sombras, das lembranças.

Imagens retorcidas entre matizes descoloridos,

é o espanto da morte... devo morrer um dia...

Pintam figuras disformes na floresta petrificada,

é o corpo que sofre, é a alma que se agiganta.

Nas entranhas da terra entre máscaras de cera,

esplendores esquecidos de toda a vida vivida.

Em momentos passados entre flores vivazes.

uma alma errante, altares, tronos,

imensas riquezas de nada valem,

apodrecem.

Nem sábios, soberbos ou grandes, senão

lembranças de umas sombras.

Um coração sem nenhuma epiderme,

a caminho do céu.

Dobrai-vos diante da cruz,

buscai a palavra Jesus

Deixai seu nome escrito num papel.

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