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ENTREABRAÇOS...

  • Regina Menezes Loureiro
  • 5 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura

Como asas de colibri

freneticamente

a natureza inflama

viva, vibra,

“entreabraços”

entumece,

estremece

em pulsante frenesi.

Bocas amordaçada

calam-se

submersas em devaneios,

em convulsões submissas,

dominadas.

Beijos ardentes

proibidos,

causticantes

sentimentos enclausurados

explodem.

Seios palpitantes,

oculto-desnudos

implodem amantes

em transe liberados.

Assim fragilizados

esmorecem

e como asas do cuitelo

em mil pulsações

pairam

eternamente saciados.

ENTRELABRAÇOS...

ENTRELAÇOS...

 
 
 

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