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PROSETIZAR!

  • Regina Menezes Loureiro
  • 5 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Disposição ordenada de partes, fluxo sonoro e agradável de palavras, sussurros que faz o homem ver o mundo com olhos de Deus.

Suavidade de amantes mãos, de flores orvalhadas, de corpos ardentes que se entrelaçam e se completam.


Poesia que alimenta e desafia corpo e alma de um ser.

Prosa, inesgotável linguagem inspiradora, mesmo sem a forma poética, faz umedecer os lábios dos corpos da vida, palpitar corações amantes, renovar esperanças. Encantamento poético que faz viver humanidades, dá colorido à vida, desperta sensações.

A rigorosa metricidade que define o poema, me foge agora.

Quero a infinita musicalidade da palavra para usá-la com propriedade e desencadear diálogos interativos com fictício leitor.

Como um rio que brota mansamente, que rompe entranhas para nascer tranquilo em sua fonte cristalina, mansamente...que atravessa planícies, salta obstáculos, corajosamente... precipita-se encachoeirado entre pedras, enfrenta penhascos até chegar ao mar cheio de perigos e emoções....como a palavra.

Desejo, minha linguagem como um rio caudaloso, artisticamente traçado. Força que rompe, fertiliza, cria, vibra, move vidas, promove a igualdade e a interação. Torna iguais os semelhantes...

Com palavras, honradas companheiras compostas com desejo e alegria, desafio destinos prefixados, uno elos da corrente que me subjuga aos semelhantes. Abraço minha alma, envolvo meu coração, desdenho minha dor e escarneço de meus sentimentos como sementes espargidas pelo campo. Só a palavra clara, fecunda, cristalina, fluindo em sons penetrantes, convence, dá prazer e entusiasmo a quem a ouve ou lê.

Meus escritos clamam por minha voz, meus gestos, meu olhar, minha fisionomia, minhas atitudes que ressoam através do escrito. Meu poema refulge o vigor de minhas argumentações, o palpitar de meus instintos sensuais que rodeiam meus sonhos de espíritos que existiram antes de mim.

A emoção fertilizante do escritor contamina o leitor e transforma o texto na presença viva do autor.


 
 
 

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