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CASA DE CAMPO

  • Regina Menezes Loureiro
  • 6 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

Eu quero viver numa casa de campo

com sabor de papoulas e mangueiras,

com a fresca aragem do rio em seu canto,

sorrir e amar à sombra das laranjeiras.


Sorrir como quem vive pequenas alegrias,

sem nó na garganta, sem agressões,

e despertar meio dolente, sem fobias,

com o coração feito de amor e declarações.


Limpar o rio que ainda sofre e corre

e carrega nas beiras as feridas da secura.

Quero mergulhar bem fundo, fugir do corre-corre

- vale a pena- e voltar ao tempo de fartura.


E daqui, da beira do rio, alimento peixinhos

em seus nadares redondos, vivos e então

com algumas pedras na mão eu me lanço

e me perco, de vara e anzol na mão.


Na beira do rio, pescando e pensando sem dó,

cesto no chão, peixinho pobrezinho, no rio

chora o cheiro de areia molhada no ar

tão vivo e eu pesco, não pesco um só.


Eu quero viver tranquila no campo,

- cabeça cheia de minhocas - gostaria

de pescar num rio mansinho, sem pirilampo,

separando minhocas para a pescaria.


As flores e o colibri

que pousa em minha janela,

a existência que vivi

nesta vida magricela.


O beija-flor, na janela,

aquele sol inda ausente

é como uma sentinela,

zela meu sono indolente


Busco na Mãe Natureza

a amizade e passarinhos,

e busco toda beleza

alimento animaizinhos.

 
 
 

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