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DEVANEIOS

  • Maria José Menezes
  • 6 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

Em momento de graça

vejo a vida como criança.

Puxo o rabo do gato

dou asas à imaginação

me sinto um desenhista,

fazendo rabiscos no chão.

Desenho uma estrada de pedras.

Pedradas...

Conflitos...

Multidão assustada!

Pedras nos rins...

Pedras nos sapatos

dificultam caminhos.

Pedras nos pés descalços

tropeços, unhas arrancadas...

Pedras, pedras, muitas pedras

cobertas de cetim

conduzem andanças

à Virgem da Penha,

mãe do Divino Senhor.

Caminhada

de longas esperanças.


 
 
 

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