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ITAÚNAS

Saudade é perfume que ficou

de alguém que partiu

e nunca mais voltou.


A história conta que Itaúnas era habitada pelos índios Aimorés, expulsos dos seus domínios pelos lusitanos que moveram impiedosa perseguição, tomaram deles os bens e incendiaram suas aldeias.

Os povos remanescentes se refugiaram nas matas indefesos, sem abrigos.

O pajé amaldiçoou o lugar. “Desaparecerá coberto de areia” sentenciou o feiticeiro indígena.

Indiferentes, os invasores devastaram florestas, construíram casas, uma igreja foi construída, um povoado apareceu auspicioso.

Ninguém mais se lembrava da maldição, quando as areias iniciaram sua marcha avassaladora, devagar... devagar, continuamente foram cobrindo ruas, casas, igreja e tudo mais, avolumando cada vez mais.

Hoje, imensas dunas, testemunhas de sofridos prantos, de vidas arruinadas, e sonhos desfeitos, representam grotescamente o mais belo, o mais impressionante espetáculo os olhos e que nossa sensibilidade são capazes de registrar.

Itaúnas hoje é um novo povoado à direita do rio, que corre caudaloso rumo ao mar. A localidade é referência turística nacional. Está situada ao norte do Estado Espírito Santo.


Nossa história registra

Fatos cheios de glória

De homens especiais

Que honram nossa história.

Coutinho, Pedro Palácios

Tereza Grimaldi em memória.

Coragem e fé cristã

Fizeram nossa história.

Frei Pedro Palácios,

Espírito iluminado,

Deixou seu nome escrito

Na história de nosso Estado.

Ali está Vila Velha

Berço de nossa civilização.

Existe a Praia da Costa

Convite à descontração.

Protegida pela Virgem da Penha

A natureza é ouro e prata.

Num canto justo de glória

Lhes sou eternamente grata.

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