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JOGO DA VIDA

  • Maria José Menezes
  • 8 de fev. de 2023
  • 1 min de leitura

Venci a dor da alma

também a do coração.

Hoje me sinto feliz

redimida pelo perdão.


Meu corpo e o teu unem – se

em igual,

na estrada do tempo,

sem preconceitos,

sem receios, sem cuidados,

sem estafa das horas,

convívio perfeito.

Sugastes meus beijos,

os meus anseios

e assim, nós amamos.

Veio a despedida

inesperada, sofrida,

sem promessas, sem juras,

um adeus para nunca mais.

Enxuguei o pranto

mas ficou a saudade

estranha demais

que machucou,

que provocou no peito

imensa dor.

Jogo da vida!

 
 
 

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