O BEM-TE-VI
- Regina Menezes Loureiro
- 16 de out. de 2020
- 1 min de leitura
No meio da noite fria,
de epidemia,
Bem-te-vi perdeu o sono,
que agonia, Bem-te-vi!
e no meio daquela praça,
deitou sua cantoria,
causando muita graça.
e a voando, bem depressa,
Bem-te-vi insone, orando ia,
lançando sua prece bem pressa.
Que melodia!... Bem-te-vi!
A moça que é só poesia
ouviu o passarinho
ficou feliz, foi à janela,
com pena do pobrezinho.
Bem-te-vi, na cantoria, se apruma
e enquanto a chuva caía,
a moça, em seu quarto, se arruma
e se pinta, e se faz transformação.
Bem-te-vi bonito cantou
Prá moça a sua canção.
Um sorriso dela escapou
e ela esqueceu a aflição
da Pandemia.
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