O RIO DE CELINA
- Regina Menezes Loureiro
- 8 de fev. de 2023
- 1 min de leitura
Não era inventado, o rio,
era grande e passava,
perto da casa, e sombrio,
belas histórias contava.
Celina ainda é menina
mas no rio nem sente frio;
entre uma flor bonina,
ela está olhando o rio!
Logo que o sol desponta,
brilha o caminho do rio;
e Celina já se apronta
ela vai pro beira-rio
Quando sol prateia o rio,
pássaros, em desvarios,
bela goiaba disputam,
por entre galhos sombrios.
Catarina Uma patinha fez ninho
com biquinho ela escolheu
gravetos, botou ovinho
e ainda o patinho nasceu.
Celina com seus bichinhos:
aranhas tecendo, e a menina
que era só muito carinhos.
Era o mundo da Celina!
E com as formigas brincando,
move o caminho do rio;
a água corrente levando
o tronco a semente o brio.
A menina limpa o rio
ele tem até sapinho!
muito bem minha menina
seu exemplo é o caminho.
E plantou semente boa
e em bom terreno nasceu,
bateu asa e voa
longe vai destino meu.
Um azulão canta dobrado,
agradece o bem-te-vi,
no peitoril do sobrado.
muita flor pra o colibri
Lá nas graxas do jardim,
eternas juras de amor,
renova a vida, enfim,
nas margens do rio em flor.
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